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9.3. Gerenciando Direitos

O Linux é definitivamente um sistema multi-usuário, então é necessário prover um sistema de permissões para controlar um conjunto de operações autorizadas em arquivos e diretórios, o que inclui todos os recursos e dispositivos do sistema (em um sistema Unix, qualquer dispositivo é representado por um arquivo ou diretório). Esse princípio é comum a todos os sistemas Unix, porém o lembrete é sempre útil, especialmente porquê existem alguns interessantes e relativamente avançados usos desconhecidos.

9.3.1. Owners and Permissions

Cada arquivo ou diretório têm permissões específicas para três categorias de usuários:
  • seu dono (simbolizado por u como em "user");
  • o dono do grupo (simbolizado por g como em “group”), representando todos os membros do grupo;
  • os outros (simbolizado por o como em “other”).
Three basic types of rights can be combined:
  • leitura (simbolizado por r como em “read”);
  • escrita (ou modificação, simbolizado por w como em “write”);
  • executar (simbolizado por x como em “eXecute”).
No caso de um arquivo,essas permissões são facilmente compreendidas: acesso de leitura permite ler o conteúdo (incluindo copia), acesso a escrita permite alterá-lo, e permissão de executar permite rodá-lo (o que apenas irá funcionar se ele for um programa).
Um diretório é gerenciado de maneira diferente. O acesso a leitura dá o direito de consultar a lista de suas entradas (arquivos e diretórios), acesso a escrita permite criar e apagar arquivos, e acesso a execução permite navegar por ele (especialmente para usar o comando cd). Sendo possível navegar pelo diretório sem ser capaz de lê-lo, dá a permissão de acessar as entradas dentro dele que tem o nome conhecido, mas não para encontrá-las se você não sabe de sua existência ou nome exato.
Três comandos controlam as permissões associadas a um arquivo:
  • chown usuário arquivo muda o dono do arquivo;
  • chgrp grupo arquivo altera o grupo;
  • chmod direitos arquivo muda as permissões do arquivo.
Há duas formas de apresentar direitos. Entre eles, a representação simbólica é provavelmente a mais fácil de entender e lembrar. Ela envolve os símbolos das letras mencionadas acima. Você pode definir os direitos de cada categoria de usuários (u/g/o), definindo-as explicitamente (com =), adicionando (+), ou subtraindo (-). Assim, as permissões u=rwx,g+rw,o-r fornecem ao proprietário a permissão de ler, escrever e executar, acrescenta permissão de ler e escrever para o grupo proprietário, e remove a permissão de leitura para outros usuários. Direitos não alterados pela adição ou subtração de tal comando não sofrerão alterações. A letra a, para "todos" (“all” em inglês), abrange as três categorias de usuários, de modo que a=rx concede a todas as três categorias os mesmos direitos (leitura e execução, mas não de escrita).
A representação numérica (octal) associa cada direito com um valor: 4 para leitura, 2 para gravação, e um para execução. Nós associamos cada combinação de direitos com a soma das figuras. Cada valor é então atribuído a diferentes categorias de usuários, colocando-os de ponta a ponta na ordem usual (proprietário, grupo, outros).
For instance, the chmod 754 file command will set the following rights: read, write and execute for the owner (since 7 = 4 + 2 + 1); read and execute for the group (since 5 = 4 + 1); read-only for others. The 0 (zero) means no rights; thus chmod 600 file allows for read/write rights for the owner, and no rights for anyone else. The most frequent right combinations are 755 for executable files and directories, and 644 for data files.
Para representar os direitos especiais, você pode prefixar um quarto dígito para este número de acordo com o mesmo princípio, onde os bits setuid, setgid e sticky são 4, 2 e 1, respectivamente, chmod 4754 associará o setuid aos direitos descritos anteriormente.
Observe que o uso da notação octal só permite definir todos os direitos de uma só vez em um arquivo; você não pode usá-lo para simplesmente adicionar um novo direito, como acesso de leitura para o proprietário do grupo, uma vez que você deve levar em conta os direitos já existentes e calcular o novo valor numérico correspondente.

9.3.2. ACLs - Access Control Lists

Many filesystems, e.g. Btrfs, Ext3, Ext4, JFS, XFS, etc., support the use of Access Control Lists (ACLs). These extend the basic features of file ownership and permission, described in the previous section, and allow for a more fine-grained control of each (file) object. For example: A user wants to share a file with another user and that user should only be able to read the file, but not write or change it.
For some of the filesystems, the usage of ACLs is enabled by default (e.g. Btrfs, Ext3, Ext4). For other filesystems or older systems it must be enabled using the acl mount option - either in the mount command directly or in /etc/fstab. In the same way the usage of ACLs can be disabled by using the noacl mount option. For Ext* filesystems one can also use the tune2fs -o [no]acl /dev/device command to enable/disable the usage of ACLs by default. The default values for each filesystem can usually be found in their homonym manual pages in section 5 (filesystem(5)) or in mount(8).
After enabling ACLs, permissions can be set using the setfacl(1) command, while getfacl(1) allows one to retrieve the ACLs for a given object or path. These commands are part of the acl package. With setfacl one can also configure newly created files or directories to inherit permissions from the parent directory. It is important to note that ACLs are processed in their order and that an earlier entry that fits the situation has precedence over later entries.
If a file has ACLs set, the output of the ls -l command will show a plus-sign after the traditional permissions. When using ACLs, the chmod command behaves slightly different, and umask might be ignored. The extensive documentation, e.g. acl(5) contains more information.